Os 10 fatores que afetam o equilíbrio financeiro e provocam endividamento
O que você precisa saber hoje para diminuir o endividamento e alcançar o equilíbrio financeiro. Conheça os 10 principais fatores que afetam as famílias brasileiras em seu orçamento financeiro.
Ao longo dos últimos anos a economia brasileira tem
experimentado forte crescimento econômico, mas o endividamento de famílias
brasileiras é o maior em sete anos.
Isso provoca diversos problemas na sociedade e na família. Descubra então quais fatores afetam o equilíbrio financeiro e jogam as famílias mais e mais no endividamento.
Isso provoca diversos problemas na sociedade e na família. Descubra então quais fatores afetam o equilíbrio financeiro e jogam as famílias mais e mais no endividamento.
É preciso conhecer tais fatores que afetam o equilíbrio financeiro das famílias e provocam o endividamento. Desta forma, pode-se combater esse mal que afeta a muitos brasileiros.
Todas as pesquisas mostram que o trabalhador brasileiro está
cada vez mais endividado. Isso se deve a dois fatores:
- i) excesso de crédito e o desconhecimento em como lidar com isso;
- ii) muitas pessoas querem manter um padrão de vida acima de sua realidade econômica.
Como exemplo, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do
Consumidor mostra que, em 2013, houve crescimento de 7,5% do número médio de
famílias endividadas, com o percentual de endividados alcançando a média anual
de 62,5% do total das famílias brasileiras.
Aumento da oferta de crédito no país e falta de educação
financeira foram motivadores. Segundo último levantamento do Banco Central,
dívidas consomem quase 43% do que o brasileiro ganha em 12 meses.
Por exemplo, 61% dos brasileiros que utilizam o décimo
terceiro exclusivamente para a quitação de dívidas. Uma pesquisa recente
divulgada pela companhia de seguros Met Life apontou problemas relacionados ao
descontrole financeiro estão diretamente ligados à ausência de funcionários no
trabalho em 58% das empresas do mundo. Além disso, segundo o estudo, em 78% das
companhias sondadas o excesso de dívidas abala negativamente a produtividade
diária dos funcionários. Os dados foram levantados em nove países diferentes e
não envolvem o Brasil.
No ano de 2013, um número maior de famílias
relatou ter dívidas – entre cartão de crédito, cheque especial, cheque
pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnês, financiamento de
carro, financiamento de casa, e outros. Alguns estão num grau aceitável de
dívidas normais, mas também geram situações difíceis para famílias.
O descontrole do equilíbrio financeiro influencia negativamente no ambiente de trabalho
Quando a situação começa a se ficar intolerável, a saúde financeira dos funcionários é uma preocupação cada vez maior nas empresas. Pois as famílias destes funcionários endividados passam pelo problema de alto endividamento e faz com que estes funcionários tenham queda na produtividade.
Durante as semanas da
saúde organizadas por grandes empresas e cujo tema estava relacionado à saúde
mental, os problemas financeiros foram apontados como influenciadores no bem
estar dos funcionários e, certamente isso tem impacto direto no trabalho.
Estressados por conta
das dívidas, os trabalhadores (sejam servidores ou funcionários de empresas) perdem
o foco no trabalho, começam a pedir empréstimos e a exercer pressão por
aumentos no salário e nos benefícios, mesmo que isso não esteja em alinhamento
com as políticas de remuneração da Instituição.
É quase impossível
que qualquer membro de uma equipe de trabalho use de sua criatividade e
desenvolva bem o seu trabalho quando seu psicológico está sufocado pelas
dívidas.
A dificuldade em
encontrar uma saída para os problemas do dia-a-dia pode levar os funcionários a
sérios transtornos emocionais. Brigas em casa por conta dessa dificuldade gera
estresse e até desequilíbrios psicológicos.
Tal problema gera
falta de motivação, apatia, agressividade, erros, dificuldade de comunicação e
desentendimentos entre colegas de trabalho. Sem contar que, por dormir menos,
por causa das preocupações com os telefonemas de cobrança, cheques devolvidos,
corte de água, luz ou telefone; o risco de acidentes de trabalho acaba sendo
bem maior.
A consequência de
tudo isso é que a Instituição terá um empregado sem foco no âmbito profissional
e com baixa produtividade ou desempenho. Isso não é bom para nenhum dos envolvidos...
É de suma importância
que se evite que as dívidas abalem o sono, a tranquilidade do trabalhador e,
consequentemente, tragam reflexos negativos para a sua produtividade.
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Eis 10 fatores que afetam o Equilíbrio Financeiro
1ª) Má administração financeira dos próprios
recursos financeiros:
As pessoas não acompanham seus orçamentos, não
observam para onde o seu dinheiro está indo, não planejam, não acompanham suas
despesas passo a passo. Inevitavelmente acabam gastando além do que deveriam ou
poderiam.
2ª) Inexistência de um fundo de reservas:
A
maioria das pessoas não possui uma segurança financeira. Idealmente uma quantia
equivalente a 6 meses de despesas recorrentes.
3ª) Divórcio:
Existem algumas questões bem
óbvias nesse caso, como o pagamento de pensão, redução da renda familiar,
divisão dos bens. E outros nem tão óbvios. Se houver filhos, então tudo se
complica.
4ª) Doença:
O custo da saúde no nosso país
é assombroso. Além dos altos preços dos seguros, há também a questão do preço
dos remédios. Uma doença inesperada (como quase toda doença é, na verdade) pode
arruinar as finanças de uma família e jogá-la em uma situação insuportável de
endividamento.
5ª) Desemprego:
O terceiro "D"
das causas de endividamento. Ao lado de divórcio e doença, o desemprego é uma
das principais razões que levam as pessoas a contrair dívidas. Até mesmo por
uma questão de falta de opção.
6ª) Teimosia (auto-engano) em manter estilo de vida perdido:
O Gosto tem de caber no Gasto! As pessoas têm dificuldade de viver um padrão de
vida abaixo do que estavam acostumadas. Então se endividam, agarrando-se ao
passado que quase nunca voltará a se reproduzir ou, pelo menos, vai demorar a retornar.
7ª) Falta de Educação Financeira:
Infelizmente a Escola brasileira ainda não está preparada para esse tipo de educação. Muitas
pessoas não compreendem o funcionamento da mercadoria chamada dinheiro e do
sistema financeiro que a rege. Desconhecem o poder avassalador dos juros,
especialmente no Brasil, campeão na categoria. Roubam de si própria, todos os
meses, quando pagam juros em mercadorias que muitas vezes nem precisavam para mostrar que possuíam para quem não conheciam.
Um em cada três consumidores demonstrou falta de planejamento com suas compras: 35% deles admitiram não ter o hábito de olhar o extrato bancário antes de fazer uma compra parcelada e 12% chegam a incorporar o limite do cheque especial e do cartão de crédito ao orçamento disponível para ser gasto no mês.
Um em cada três consumidores demonstrou falta de planejamento com suas compras: 35% deles admitiram não ter o hábito de olhar o extrato bancário antes de fazer uma compra parcelada e 12% chegam a incorporar o limite do cheque especial e do cartão de crédito ao orçamento disponível para ser gasto no mês.
8ª) Compulsão por Compras:
Mais da metade dos brasileiros admitem comprar por impulso. Também pode
ser traduzida por "gastar o dinheiro de amanhã, hoje". A ideia é: se podemos ter "agora" algo que levaríamos meses para conseguir se precisássemos juntar o dinheiro.
Creio ser esta uma forma bem familiar de endividamento.
"Seis vezes sem juros no cheque ou no cartão"?
"Por que não? Cabe no saldo do meu cartão, que no parcelado é maior".
Mulheres compram mais roupas e calçados, e homens, eletrônicos.
Roupas e calçados são os maiores responsáveis pelos momentos de descontrole, segundo pesquisas: 29% das pessoas assumiram comprar roupas por impulso, e calçados são 19% das compras sem planejamento. Eletrônicos e celulares aparecem em seguida, nas respostas de 18% dos entrevistados, seguidos por perfumes e cosméticos, com 12%.
Creio ser esta uma forma bem familiar de endividamento.
"Seis vezes sem juros no cheque ou no cartão"?
"Por que não? Cabe no saldo do meu cartão, que no parcelado é maior".
Mulheres compram mais roupas e calçados, e homens, eletrônicos.
Roupas e calçados são os maiores responsáveis pelos momentos de descontrole, segundo pesquisas: 29% das pessoas assumiram comprar roupas por impulso, e calçados são 19% das compras sem planejamento. Eletrônicos e celulares aparecem em seguida, nas respostas de 18% dos entrevistados, seguidos por perfumes e cosméticos, com 12%.
9ª) Vícios:
Talvez uma das mais tristes
razões de endividamento: vícios como jogos, bebidas, drogas e tantos outros já
destruíram famílias financeiramente ao longo da história.
10ª) Herança de comportamento dos pais:
Não
estou me referindo a herdar dívidas dos nossos pais; o que aliás é possível
acontecer. Assim como herdamos ativos, também podemos herdar passivos. Falo de
hábitos de consumo transmitidos de uma geração a outra. Como não aprendemos
sobre administração financeira pessoal nas escolas, o mais comum é que
aprendamos a mexer com dinheiro com nossos pais. E se eles eram esbanjadores,
tendemos a espelhar esse comportamento. Acontece que o mundo de 20 ou 30 anos
atrás não tinha os apelos de consumo de hoje e os fornecedores de crédito não
eram tão agressivos e vorazes quanto os atuais. Portanto, herdar um
comportamento esbanjador pode facilmente levar uma pessoa a um emaranhado
financeiro bem complicado.
Evidentemente as
razões que levam as pessoas a se endividarem são as mais diversas. Ou pode até
ser um pouco de cada uma das razões que citei acima.
Você teria uma diferente dessas que apontei acima?
Você teria uma diferente dessas que apontei acima?
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