Educação Financeira na Escola Sim

O Brasil, em particular, tem passado por grandes transformações na área econômica e social. Nos últimos 30 anos, tivemos um período de hiperinflação, saímos e conquistamos a estabilidade da moeda com o Plano Real, vivenciamos a ampliação do consumo para as classes C e D acompanhada por um aumento de acesso ao crédito financeiro.

Mas os brasileiros apresentam um nível crescente de endividamento, e a situação parece ser ainda mais complexa quando falamos dos jovens e idosos. Por falta de uma preparação maior a solução encontrada pode ser recorrer a empréstimos pessoais, utilização do limite do cheque especial ou o pagamento mínimo do valor cartão de crédito. Tudo isso gera mais complicações ainda.

Um grande autor best-seller Robert Kyiosaki faz uma dura crítica às escolas (norte americanas, mas serve em parte para o Brasil) quando diz que não aprendemos educação financeira nas escolas. Ele está certíssimo.

Ou pelo menos estava. A realidade começa a mudar ainda que devagar. Esse colégio, por exemplo, já ensina crianças pequenas a economizar.


Ou como vemos nesta reportagem que Projeto de Educação Financeira na Escola da Oficina das Finanças está levando de forma simples e didática educação financeira para o ensino fundamental com muita criatividade. Com a engenhoca é possível entender o fluxo de dinheiro na vida de uma pessoa e pensar sobre conceitos necessários para qualidade de vida.


Mas é preciso entender que a escola não poderá substituir o papel que deve ser desempenhado por outros setores de nossa sociedade ou mesmo pela própria família das crianças e jovens. 

Também por experiência e pesquisa sei que a Educação Financeira ainda não atingiu o sistema de ensino de forma generalizada. São ainda raras as escolas que abordam temas associados à Educação Financeira de maneira organizada e programada.

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